Jesus é o mais notável ser da história da humanidade. Embora milhões de livros já tenham sido escritos sobre sua vida, poucos dados chegaram até a atualidade. Citado apenas por Flávio Josefo, historiador do povo hebreu no século I e pelo famoso historiador Romano no século II, Tácito, sua vida mudou a história da humanidade que se dividiu antes e depois Dele.
Nunca tendo escrito nada, o que conhecemos sobre o mesmo foram as narrações dos evangelistas, escritos quase um século depois de sua morte, cuja versão experimentou rude alterações, passando do Hebraico rude para o grego e depois para o latim, causando várias obscuridades e imperfeições nos textos que ficaram conhecidos como itálicos, cabendo ao papa Dâmaso a tarefa de solicitar a ação de S. Jerônimo que empreendesse a grade tarefa de revisão do novo testamento e do saltério, o que ocorreu em Roma em 383. Ainda assim, o texto final conhecido hoje passou por várias mudanças em diversos concílios e durante o largo período dos Imperadores Romanos. Contudo, conquanto tenha sido alterado diversas vezes, a lição do Mestre que chegou até nós é a maior de todas as regras de conduta existente até hoje. Há mais de dois mil anos os seus ensinamentos têm sido o roteiro de bilhões de pessoas que consideram que Ele pôs a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus a criatura, e o orgulho entre os vícios que Dele o afastam. E lemos em João XVIII; 33-37:
Tornou Pilatos a entrar no pretório chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Vem de ti mesmo esta pergunta, ou te disseram outros a meu respeito? Replicou Pilatos: Porventura sou judeu? A tua própria gente e os principais sacerdotes é que te entregaram a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu reino não e deste mundo. Se o meu reino fosse desse mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. Então lhe disse Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”.
A veneranda Joanna de Angelis, através da psicografia de Divaldo Pereira Franco, no livro “Jesus e o Evangelho, a luz da psicologia profunda”, ensina:
A psicologia profunda, metodológica e analítica, vê Jesus, o homem, como triunfador, tirando dele o que a ingenuidade cultural dos primeiros tempos, havia lhe atribuído, como sendo Deus, seu filho unigênito, para situá-lo no nobre lugar de conquistador, que enfrentou todos os desafios e os venceu com afabilidade e energia, na sua realeza moral, porque viera para lançar o hífen de luz entre as sombras do mundo e as esferas de incomparável claridade. E ele respondeu a pilatos: O meu reino não é deste mundo. Pondo-o ao alcance de todos aqueles que o desejem alcançar, havendo nascido na Terra para dar o seu testemunho.”